“6. Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com Deus. 7. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se como simples homem, 8. humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz!”
(Filipenses, 2, 6-8)
O reino do Cristo Jesus não era daquele mundo (sociedade), nem é da nossa, pois trata-se de um reino em construção, de um projeto de amor, de um processo evolutivo; trata-se de uma proposta para e com o mundo, com os seres que o habitam, uma proposta de amor para e com o outro, e com nossa própria alma. Desta forma, é verdadeira a afirmativa de Emmanuel “auxilia em silêncio”, pois a dor do mundo é o parto de uma nova sociedade, o parto da vida nova, mesmo que essa vida seja em outros planos imateriais.
Paulo aos filipenses retrata o Cristo que Emmanuel nos chama a seguir o exemplo, quando convida-nos a “descer elevando”, pois não somos da condição divina do Cristo, mas o nosso saber não pode ofuscar ao outro, a nossa bondade não é motivo de glória, pois sim, estar a serviço no silêncio, é antes de tudo, um dever Cristão. Então, sigamos o exemplo do Cristo Jesus na condição de trabalhador da última hora, no silêncio de nossa dor, aguardando o parto da nova vida, regenerada.
Fontes: A Bíblia e Religião dos Espíritos.
